DR. PAULO ROBERTO SILVEIRA

VIVO DE AJUDAR AS PESSOAS  A AMENIZAREM  OS SOFRIMENTOS  DO CORPO E DA ALMA.

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A MEDICINA ORTOMOLECULAR


A  MEDICINA ORTOMOLECULAR.

  A  medicina  ortomolecular,  pertence ao ramo das ciências médicas cujo objetivo final é promover o equilíbrio químico do organismo como um todo. O termo ORTOMOLECULAR provém do greto – ORTHO – que poderá ser traduzido “normal”, “perfeito”, “direito”, “correto”, “equilibrado”, “alinhado” e MOLECULAR é relativo às moléculas, o que, finalmente, significa “MOLÉCULAS EQUILIBRADAS” ou “MOLÉCULAS ALINHADAS”. O termo foi originalmente proposto pelo professor LINUS PAULING, nascido em Portland, Oregon, Estados Unidos da América, em 28 de fevereiro de 1901 e falecido em 20 de agosto de 1994, aos 93 anos, após brilhante carreira profissional complementada por intensas atividades de cunho humanitário.
Foi até a presente data a única personalidade a receber duas vezes o premio Nobel em atividades distintas. Recebeu o prêmio Nobel de química em 1954 pela obra “A Natureza das Ligações Químicas” publicado em 1939, lançando as bases das ligações covalentes entre átomos para formar as moléculas. Em 1962 recebeu o prêmio Nobel da Paz por participar ativamente de manifestações contra testes nucleares ou uso de bombas atômicas como arma de guerra e ainda contra a construção de usinas nucleares.
Em 1965 ao ler a terapia da niacina em psiquiatria publicada por Abraham Hoofer teve um “insight” de concluir que as vitaminas poderiam ter importantes efeitos bioquímicos no organismo humano, muito além dos relacionados com a prevenção das doenças relacionadas com a carência das mesmas.
Em 1968 Linus Pauling publicou o artigo mais importante para nós, estudiosos, “Psiquiatria Ortomolecular”. Neste artigo inventou o termo “ORTOMOLECULAR”, que significa moléculas equilibradas ou alinhadas. Mas tal qual outro gênio do seu tempo – o médico neurologista SIGMUNDO FREUD – ao lançar as bases da psicanálise, foi fortemente criticado e ridicularizado pelos seus pares.
A MEDICINA ORTOMOLECULAR foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina em sua Resolução 1.500/98, na qual figura como uma medicina complementar cujo objetivo principal é estabelecer o equilíbrio bioquímico do organismo através do uso de substâncias e elementos naturais, como vitaminas, minerais, aminoácidos, que devidamente oferecidos nas dosagens certas, irão proporcionar o tratamento das patologias em diversas especialidades da área médica, combatendo os radicais livres – todas as moléculas que apresentam número ímpar de elétrons na sua órbita externa (denominado elétron desemparelhado) – fazendo com que essa molécula tente adquirir um elétron de qualquer outra substância a fim de estabilizar ou se alinhar. Com a perda desse elétron cria-se um novo radical livre que irá originar uma reação em cadeia lesando seriamente as estruturas celulares, o que irá originar o que denominamos de “estresse oxidativo celular”. O aumento descontrolado dessa reação intracelular irá dar origem a doenças neuropsiquiátricas e degenerativas responsáveis pelo envelhecimento, pois o Sistema Nervoso Central é muito sensível às lesões oxidativas devido às suas elevadas necessidades energéticas, uma vez que é grande consumidor de energia, que paradoxalmente faz a vida existir na terra, mas que também é responsável pela sua destruição através de reação química de peroxidação, porém com grandes concentrações de ferro e baixos teores de antioxidantes.
Nas nossa formulações  propostas, estão contidas os antioxidantes (vitaminas, minerais, aminoácidos) acrescentando as drogas inteligentes (smart drugs) –Fosfatidil Serina, Nimodipina, e outras  que comprovadamente, aumentam a capacidade da memória e inteligência, uma vez que em estudo recente comprovou-se que os distúrbios neurológicos têm como substrato o excesso da formação dos radicais livres. (“Radicais Livres em Patologia Humana”, Povoa H, cap. 15, pags 345:372. As vitaminas, minerais e antioxidantes são as substâncias que podem combater o estresse oxidativo visando diminuir o seu poder de reação química degenerativa.
PAULO ROBERTO SILVEIRA
Enviado por PAULO ROBERTO SILVEIRA em 18/12/2013
Alterado em 30/12/2013
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